Suplico uma coisa a mais, que está lá dentro do meu cérebro, lá trás. Algo intranferível, só meu... bem pessoal, bem clichê. Algo que me tira o sono e me faz expelir entre os dedos o que tenho de melhor. São coisas que consigo sentir com a palma da mão. Toco, vejo, confirmo. Uma viagem pra dentro de mim me entorpece de tal forma que o sono chega e dentro de poucos instantes, encontro-me num sonho que nem Freud explica. E a vida assim se segue, noites em claro, dias nublados... E me pego olhando pra chuva com tamanha inveja. Adoraria ser um córrego, onde tudo passasse rapidamente em alguns minutinhos e não dentro de 1 mês, ou um ano, sei lá. Um calendário que criaram para nos desnortear e pensar na transitoriedade do tempo, das coisas, das pessoas. Uma inferioridade de ser um humano frágil em eterna mutação, sendo o tempo todo desmentido das ideias e valores tortos de misericórdia. São contradições que a vida nos apresenta a toda hora... nesse espaço de tempo que nos larga no meio da multidão e diz: Agora se vira!
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