segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pretérito perfeito


Não sei porque esses últimos dias foram sorteados para que eu parasse pra (re)fletir perto de um baúzinho chamado passado. Falei mais nele, mexi com as mãos, achei cartas, pinjentes e até um papel de presente. Isso me fez bem e um sorriso se fez no meu rosto cansado de esperar um futuro imprevisível. Por quê? Pergunta que não há resposta, nem êxito desejado. Algumas datas atrás olho como eu estava. Num cantinho ingênuo. Amadureci e me deram uma data pra temporada comemorativa das 18 primaveras. Muitas estações unidas a histórias felizes. Um alguém, que adormece e reaparece quando eu menos espero ou preciso. Por quê? (de novo) Não quer calar! Uma vontadezinha tá sacudindo aqui dentro, me empurrando pra um mar, lua e estrelas. Penso melhor... talvez não... Mas e o futuro imprevisível? Será esse que vivo agora? Bem, o futuro é agora... então deve ser. Me disseram: Aproveite! Meu coração saltitante pensa na grandeza de um momento levado pela brisa marítima e recheado de incertezas cruéis. Não tá saindo da minha cabeça. Um movimento involuntário me impulsiona a realizar essa coisa... será possível? Um passado mexendo mais uma vez comigo!

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