segunda-feira, 17 de maio de 2010

Vida breve

Andei pensando esses dias sobre a efemeridade da vida, e pude tirar algumas conclusões sobre um assunto que martela em minha mente. Por ser espírita, acredito na vida após a morte... e uso essa palvra 'morte' para expressar verdadeiramente a passagem do mundo material para o espiritual, e não 'o fim de tudo'. Ouço questionamentos, afirmações de pessoas de outras religiões e crio minhas próprias teorias sobre tão polêmico assunto, respeitando acima de tudo o próximo e suas pluraridades. Há uns 2 anos tive uma professora muito especial, a qual me marcou bastante com paradas na aula para reflexão, e certo dia ela falou algo que até hoje perdura em mim, que foi sobre a morte. Seu pai, como uma pessoa crítica, a ouviu dizer que não gostava de morar próximo a uma funerária, de ver aqueles caixões, trazendo um símbolo de morte, e ele com todo bom senso, disse que discordava e que achava que deveria haver um caixão na porta de cada pessoa. Ela espantada, o perguntou o porquê dessa afirmação densa e ele respondeu: "Sendo assim, talvez as pessoas saiam de casa, lembrando que suas vidas podem se acabar a qualquer momento, e dessa forma, despedem-se de seus familiares com palavras gentis todos os dias, dando mais valor ao que possuem e vivendo a vida com mais intensidade, como se fosse a última vez!" Achei simplesmente fantástico seu pensamento e comecei a refletir um pouco mais sobre minhas atitudes no dia-a-dia para com os outros... Tantas pessoas saem de casa e não voltam mais! É duro pensar assim, mas é o que a vida nos apresenta. Então, para que possamos partir sem ressentimentos, é preciso mudança nos pequenos gestos. A vida é tão breve, tão rápida... tão imprevisível para ser atropelada!

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."

(Charles Chaplin)

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