segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A coisa mais fina do mundo

Não que eu esteja ferida... magoada ainda, mas tem coisa aqui dentro que incomoda demais. Talvez esse  vestido velho que vesti foi desnecessário, ou o que revirei, levantou poeira. Esqueci de me despir dessas fantasias e de me desligar dos fantasmas pretéritos. Mas o que posso fazer além de querer e desejar? Essa vontade incontrolável me perturba e depois que a música para de tocar, lá vai eu querendo dançar numa pista escorregadia. A vida vem e me pergunta: - Mas cair de novo? E você não aprendeu a lição, sua moça? Eu respondo: - Mas que droga! Sou apenas um animal sentimental... ah! Deixa eu ser? Só um pouquinho...

Esse reviver típico de um serzinho chamado "humano" com um slogan "a carne é fraca!".


Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.

(Adélia Prado)

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