Com o tempo você aprende muitas coisas que te empurram para um patamar maduro. Porém, tais coisas dependem de como você vê o mundo e de como se vê frente ao mundo. A forma que se age diante de algumas situações estreitas que nos aparecem é o nosso desafio, e por ser desafio não poderia ser simples. O tempo efêmero nos presenteia com a habilidade e o 'malabarismo' de situações, as quais nos ensinam bastante sobre nossa vida de artista circense. Cara de palhaço? Temos mesmo, mas talvez só a cara... Uma coisa é certa, a gente vai aprendendo a responder só o que é necessário, e a se calar com o fútil, o irrelevante. Engolir palavras, ou soltá-las ao vento é tarefa notificada.
Nos deparamos com quem fala o quer, escuta o que não quer, tirando os que falam o que não deve e escutam o que realmente deve - a verdade fere quando dita. É com esse tipo de gente que estamos a tatear todo santo dia. Mais uma vez o tempo vem e nos mostra que a convivência requer muita prática e cautela, ou nós enlouqueceremos com os palavrões ditos, sem falar nas expressões pejorativas e nos sussurros obscuros.
Nem tudo que se diz por aí é verdadeiro, há diferença entre julgamentos e conselhos, e a análise das fontes é obviedade para quem gosta de 'pratos limpos'. Nesses abismos, ficamos somente com o que vale a pena se escutar, seja lá de quem for. O tempo vai peneirando, e é nesse tal que devemos nos apoiar para continuar.
Ser irredutível a esse 'malabares' é uma dádiva.
Ser irredutível a esse 'malabares' é uma dádiva.
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