Já dizia Fernando Pessoa, que ninguém ama ninguém. Particularmente, acho isso ofensivo demais e uma afirmativa forte pra ser cem por cento real. Quem saberá? Penso portanto, que amar seja um enigma constante na vida de todos os seres humanos e no que seria de fato, amar. Se fosse fácil, teríamos uma explicação clara e não as milhões de faces que o amor tem. Pergunto-me se o verbo tão cotidianamente usado/banalizado seria essa coisa tão inalcansável sentida por raros, e me vem respostas como a de Fernando Pessoa. Talvez ninguém ame ninguém. Ama-se mesmo a ideia que fazemos do tal, a fantasia que colocamos em cima do outro que nos satisfaz, e dos desejos retribuídos proveniente de nossas cabecinhas. Será isso mesmo? Por que não se ama tanto na presença, e sim na ausência? Estará nossa ideia longe demais, o que causa dor; ou ela nunca estará completa quando perto?
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