Não há de existir um topo, uma perfeição no nosso amadurecimento. Tive provas. As circunstâncias embalam juntos com as pessoas e a mudança floresce a cada renascer. Porque nunca conseguiremos explicar o que é a vida e a razão de estarmos passando por algum caminho turvo. Não me venha dizendo que amadureceu... use o gerúndio: estou amadurec(endo). Use de experiências, de aprendizados, dos frutos que caíram da enorme árvore chamada vida. Faça bom proveito deles... lave-os quando for necessário. Festeje as pedrinhas no caminho! Ficar parados diante desse marzão de água misteriosa é que não pode... beba vinhos, sinta outros sabores, valorize os mais diversos gostos. Abomine os cabeça-chata, os pseudo-intelectuais que pensam ter explicação pra tudo... eles não tem. Números só se for das bocas beijadas, de pessoas amadas. Não se cubra de tanta modinha, nem despreze o que você dita por demodê. Fora de moda é você! Quer que todos acreditem no que você acredita e sai por aí gritando e exigindo um mundo a seu molde. Vive numa redoma que é confortável pra você. Ei, mas pra mim não é, certo? Você não entende. É um intolerante. Mude, meu caro... os sepultamentos diários te mostram que você é um grãozinho de areia, uma gotinha querendo ser o oceano. Pra que tanta regra? Não vai dar tempo obedecer a todas mesmo! Ouça o que gosta, esqueça os que dizem: "Isso é muito brega." Mas, te faz bem. E aí? Escute... a música move almas e tempos! Não reclame tanto dos políticos... você também é corrupto quando fura a fila de um banco, ou quando não se faz honesto nas palavras! Aja com amor e deixe boas marcas por onde colocar seus pés.
Apareça, não ligue tanto pras etiquetas. Deixa isso pra a cara gorda do seu chefe.
Seja feliz sem esperar muito...
Não confunda conforto com felicidade e exterior com interior.
Procure sua paz. Ela vale mais do que qualquer ourinho achado.
Vamos encurtar distâncias e ouvir mais o coração.
Fui dar asas a minha mente,
já volto.
ps: eu dizendo pra mim!
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Pretérito perfeito
Não sei porque esses últimos dias foram sorteados para que eu parasse pra (re)fletir perto de um baúzinho chamado passado. Falei mais nele, mexi com as mãos, achei cartas, pinjentes e até um papel de presente. Isso me fez bem e um sorriso se fez no meu rosto cansado de esperar um futuro imprevisível. Por quê? Pergunta que não há resposta, nem êxito desejado. Algumas datas atrás olho como eu estava. Num cantinho ingênuo. Amadureci e me deram uma data pra temporada comemorativa das 18 primaveras. Muitas estações unidas a histórias felizes. Um alguém, que adormece e reaparece quando eu menos espero ou preciso. Por quê? (de novo) Não quer calar! Uma vontadezinha tá sacudindo aqui dentro, me empurrando pra um mar, lua e estrelas. Penso melhor... talvez não... Mas e o futuro imprevisível? Será esse que vivo agora? Bem, o futuro é agora... então deve ser. Me disseram: Aproveite! Meu coração saltitante pensa na grandeza de um momento levado pela brisa marítima e recheado de incertezas cruéis. Não tá saindo da minha cabeça. Um movimento involuntário me impulsiona a realizar essa coisa... será possível? Um passado mexendo mais uma vez comigo!
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