segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Quero sempre mais

Quero mesmo. Não nego! Não tenho vergonha de dizer que sou gulosa... tenho fome de vida! Nada de pedaços mal mastigados, e sim bem saboreados, como uma criança que se agarra ao seu pirulito. Quero sempre mais. Não minto. Chega de gelos, invernos prolongados e eu na janela esperando um casaco e uma esmola de amor. Não quero mais isso... quero mais, além do óbvio, além do cru, além da obrigação. Quero sair da rotina, telefonemas inesperados, intensidades nos beijos e abraços. Quero adoçar, o que na minha frente, vejo amargo. O azedo quero longe de mim! Sai pra lá essa gente seca, que nos cerca. Não quero rótulos, medos, e fanstasmas que não existem. A história inventada é a mais deliciosa. Quero também fugir das regras chatas e no sense, mesmo que seja só eu, lá no canto. Chega de tanta máscara, quero sinceridade estampada num sorriso, num 'eu te amo' explícito. Quero mel, mas não quero grude. Aprecio a liberdade, e gosto do banho de chuva. Sei andar com as duas pernas, me considero autossuficiente, mesmo não sendo a mais experiente. Creio que 17 primaveras não é pouca coisa, porém, sabe-se lá quantas estão por vir. Se eu não quisesse mais, ficaria nadando contra minha maré. Por fim, quero mergulhar na vida, com roupa e tudo. Tomar banho de sol, me enxugar e mergulhar de novo.
Quero minha vida assim: docinha e profunda.

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