Peguei-me pensando sobre a forma como nos relacionamos e a dependência que criamos a partir desses relacionamentos. Vejo que é bem complicado se envolver, sem se apegar até porque não podemos guiar ou simplesmente direcionar nossos desejos e sentimentos em relação ao outro (ao contrário, namoraríamos com uma planta). Porém, percebo que no fim, a dependência (exacerbada) construída não se torna uma boa coisa, somada a outros fatores. "E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim." já dizia Caio Fernando. Em um namoro, buscamos jogar tudo quanto é de coisa em cima do outro e quando tudo se esvai, fica aquele vazio (principalmente quando é unilateral). Sinto que a dependência e o medo da solidão nos agarra mais firmemente, do que o sentimento propriamente dito. A convivência gera essa necessidade assídua, que nada é capaz de mudar quando se diz: "Chegou ao fim!". Que dói, dói... é ruim e amargo. Mas, passa! Isso mesmo, passa! Digo pra mim que um relacionamento deve ser visto como uma parte, e não o todo. Sua vida é sua, e não do outro. Que tome conta dela, você! As pessoas são incertas, são caixinhas de surpresas, além de estarem em eterna mutação... E que graça teria alguém que fosse o tempo todo do mesmo jeito? A mudança é mesmo a lei da vida e sem ela não seríamos capazes de experimentar os recomeços, voltas, idas e arremessos que a vida nos apresenta! Nascemos sós, morreremos sós. Nada de papinho que 'é pra sempre' ou 'não sei viver sem ele(a)', o que te resta é aceitar e pronto. Sem escândalos, de preferência. Outros aparecerão na tua vida e isso só implica em paciência. Uma dica vai: relacionamentos devem ser vividos intensamente enquanto durem! E quanto ao sofrimento, ele irá te encontrar em algum momento e nada de querer morrer de amor e se fechar para o mundo. Além do mais, o medo de estar só não quer dizer que você vai conseguir driblá-lo. Chegará sim o momento de você se deparar na solidão, porém, cabe a você enxergar essa solidão como uma peça essencial da construção de sua pessoa. Só com ela, você poderá se conhecer melhor e se amar principalmente! Quem sabe seja isso que esteja te faltando? E de que vale uma vida, sem o amor-prórprio? Ele é nossa base, nossa essência, nosso cru. Esse amor sim, é verdadeiro! Ele nunca vai te abandonar. Cultive-o portanto, continue e lembre-se: "Não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o concerte." (Shakespeare)
Bom mesmo será o dia em que conseguirás olhar pra trás e dizer: "Valeu a pena... Estou feliz de novo!" Ah, e pode ter certeza que esse dia chega... só depende de você.
terça-feira, 27 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Ps: Eu te amo
Vejo sempre as pessoas dizerem: 'te amo' não é 'bom dia'. Mas por que não usar 'te amo' constantemente? Algum problema? Ao meu ver, não! Creio que quando se ama mesmo alguém, não há tempo ruim para expressar isso. Melhor do que dizer sempre uma palavra de raiva ou rancor. Um 'te amo' não dói nada de ouvir e pode ser a melhor coisa do mundo, quando o momento não favoreve (mas é óbvio que você não vai sair por aí vulgarizando o verbo 'amar' aos sete ventos). Confesso que gosto mesmo é de pessoas expressivas que dizem sem medo de errar, e não lamentam por um dia não terem dito por orgulho ou vergonha. Claro que isso é questão particular, afinal cada um tem seu jeito próprio de demonstrar sentimentos. Tem aqueles que gritam pra quiser ouvir, já outros nem falam nada. Mas não tem coisa melhor do que amar, ser amado e demostrar esse amor por palavras e atitudes - ressalto que atitudes valem mais, sem dúvidas. É delicioso falar com a língua do coração e ver sinceridade nisso. Um 'eu te amo' à toa não vale... ele tem que ser verdadeiro e intenso. Só assim, o amor que está sendo impedido de se apresentar, poderá ser mais visto, sentido.. ou melhor, ouvido.
Ame e diga, não emudeça!
terça-feira, 20 de julho de 2010
Feliz é aquele que tem
Sortudos aqueles que possuem amigos. Um bem raro e que não se compra, nem se vende em lugar algum. Não falo de amizades sazonais, que vem e vão, mas de amizades sólidas que vem e ficam. São essas que marcam pra toda uma vida. Sou racional, não idealizo amizades perfeitas, pois elas decididamente não existem (todo mundo erra, e isso não significa 'não ser amigo'). Acredito mesmo no companheirismo e cumplicidade, as bases para um bom relacionamento. Dividir, multiplicar, se acabar na balada, ou em casa. Extravazar, vacilar e contar com ele. É... é pra isso que serve um amigo. Penso à minha volta...Quantos amigos eu tenho? Ou já tive? E os colegas que pensei que fossem amigos? De verdade, são poucos pra mim... posso até contar nos dedos! Mas não tô preocupada com quantidade e nem em qualidade, mas em sinceridade. Isso não é qualidade, mas obrigação de todo aquele que se diz 'amigo'. Acredito em amigos que tomam rumos diferentes na vida, mas nem por isso viram as costas e te tratam com uma peça do passado. Ele te carrega no coração e na mente, por onde quer que vá. Ele tem defeitos insuportáveis, que te causam raiva, mas que nem por isso deixa você sem explicação. Ele também te liga nas horas mais inoportunas, conta uma história e fica por dentro das suas. Ele está você em momentos felizes e te apamparando nos tristes. Na saúde, na doença, no momento e por toda a vida. Gosta de você sem cobrança, apenas gosta. E gosta muito! Pra mim, isso é... amigo.
Perder
Se perdem gestos,
cartas de amor, malas, parentes.
Romances perdidos,
objetos perdidos, histórias se perdem.
Se perde o que fomos e o que queríamos ser.
Se perde o momento.
Mas não existe perda,
existe movimento.
(Poema do Sombra - Filme: O Signo da cidade)
Ontem lamentei a perda, e tentei observá-la de um lugar distante, não deu. É muito dolorosa, apesar de ser um processo natural da vida. Ou você perde, ou alguém te perde, ou alguém perde, ou você perderá. É duro aceitar, mas é o movimento.
E só restará lembranças...
cartas de amor, malas, parentes.
Se perdem vozes,
cidades, países, amigos.Romances perdidos,
objetos perdidos, histórias se perdem.
Se perde o que fomos e o que queríamos ser.
Se perde o momento.
Mas não existe perda,
existe movimento.
(Poema do Sombra - Filme: O Signo da cidade)
Ontem lamentei a perda, e tentei observá-la de um lugar distante, não deu. É muito dolorosa, apesar de ser um processo natural da vida. Ou você perde, ou alguém te perde, ou alguém perde, ou você perderá. É duro aceitar, mas é o movimento.
E só restará lembranças...
Foto: O Pequeno Príncipe
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Palavriando
Palavras, articuladas, bem formadas (ou não) ferem, alegram, espantam e encatam. Elas tem uma força incrível e está na lista das coisas que não voltam mais! É isso, não voltam mais. Seus sons já me doeram um bastante, chorei só por causa delas. Interessante mesmo, é quando se mistura palavras&atos - combinação que pode dar certo, ou não. As palavras precedem os atos e introduzem uma história, narram fatos, expressam sentimentos, disfarçam, mentem, consolam, imploram, refutam ou convencem! A força de expulsão do que está dentro de nós, se encontra nas palavras. Elas nos armam e desarmam. Podemos nos perder, ou ganhar muito só com elas. Ah, se eu pudesse controlá-las as vezes... Mas quem nunca deu aquela fugida na hora de dizer algo? Sim, mas elas não voltam. Consertá-las muitas vezes se torna impossível, pois o tempo e memória não a excluem, apenas as ocultam. O coração e boca se unem para organizá-las e embrulhá-las num interior escuro, onde ninguem mais possa as encontrar, senão os prórios donos. Elas ferem mesmo, acredite! Por palavrinhas ou palavrões, te causam algo. Além de poderem comprometer por toda uma vida (elas também condenam). Agora, olhando pelo lado bom: ler, recitar, escrever envolvem palavras que te fazem viajar por lugares desconhecidos. Tornam-se surpresas e chaves para um outro mundo... o da imaginação! E assim, se fazem como eu faço.
Ah, mas vale relembrar... elas não voltam mais!
"Uma palavra bem pronunciada pode economizar não só cem palavras, mas também cem pensamentos." (Henri Poincaré)
Ah, mas vale relembrar... elas não voltam mais!
"Uma palavra bem pronunciada pode economizar não só cem palavras, mas também cem pensamentos." (Henri Poincaré)
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Cultuando o "inculto"
No meio da agonia da final e enrolada em apostilas e mais apostilas de Língua Portuguesa, parei pra pensar em um dos assuntos abordados pela professora, que se encontrava em uma das apostilas da prova. Digo que esse tema poderia ser mais exaltado, e começo por mim... Bem, me refiro à "norma culta" da língua portuguesa, encontrada na gramática tradiciona-líssima. Posso começar dizendo que esta gramática tão valorizada pela alta sociedade e pelas escolas, está baseada na Literatura Antiga - ultrapassada e meia. Mas quem disse que as regras construídas a partir dessa época são as únicas corretas? Por que a valorização exarcebada de algo que foi conservado em uma "redoma" e que nem as pessoas cultas usam por completo as infinitas regras impostas? Quero entender, simplesmente, com que bases grandes ou "clássicos" da gramática se disseram os "senhores" da verdade absoluta... Por que 'norma culta'? Seria a norma utilizada apenas pelas pessoas cultas, que remete à parte 'limpa' da sociedade? E o antônimo ferido dessa palavra? Inculto? Sim... é assim que é classificado o indivíduo que estiver fora dos padrões estabelecidos... É um absurdo, mas é verdade! Com essa vista unilateral e parcial da língua, a gramática normativa deixa de enxergar as variedades linguísticas e as oralidades distintas para cada comunidade, estreitando a fala e escrita 'certas' para os privilegiados. Mas esse valor imposto pela Igreja, decorrente do latim, fica difícil de ser mudado pois tudo que é dito pelos 'grandões' da sociedade disfarçada, acaba se tornando normal e correto. Só assim, podemos cada vez mais dividir as pessoas através de sua oralidade, juntamente com a comunidade a qual ela está inserida. Só assim, nos satisfazemos e nos vangloriamos como super-letrados, corrigindo as pessoas com argumentos que nem sequer sabemos ser os mais pertinentes. É preciso olhar o evento da fala dentro do contexto social de cada um, e não simplesmente estigmatizar pela unicidade da língua.
Aceite o diferente, diga sim a diversidade linguística brasileira!
"Para entrar na alta sociedade, hoje em dia, é preciso comprazer às pessoas ou saber diverti-las, ou escandalizá-las; basta isso." (Oscar Wilde)
Aceite o diferente, diga sim a diversidade linguística brasileira!
"Para entrar na alta sociedade, hoje em dia, é preciso comprazer às pessoas ou saber diverti-las, ou escandalizá-las; basta isso." (Oscar Wilde)
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Eu só, um sol
Sabe aquele pensamento distante? É... ele rodeia aqui bem perto de mim. E sem ter muito o que escrever, me perco em páginas da minha vida, tentando codificar minha história de mil e um capítulos. Um total paradoxo de meu ser, me consumindo pouco a pouco. Chega o sono, chega o sol... brilha vida! Amigos distantes, as brincadeiras ingênuas que se foram pra nunca mais... Além da presença insdispensável, porém impossível no momento [daquela pessoa]. Ah se eles soubessem do mundo que eu carrego aqui dentro - mundo grande e infinitamente particular. Busco, busco lá fora, não me acho mais... E lá dentro, a Silvanna constantemente exploradora das respostas da vida, que insiste em mudar as perguntas [semanalmente]. Vivo porém, intensamente feliz! e só assim... eu levo.
Foto: João Pessoa - 2008
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Versos meus
Quis poucos versos pra falar de mim,
inteira, metade, à parte
me sinto assim...
Quero apenas um avião que me leve para longe
saltando-me entre o céu e mar
poeira, vento e eu distante
Um dia há de sentirem saudades
de um momento que não volta mais tarde
nem hoje, nem amanhã... só vontade
Quis te dar, amigo e paixão
o mais belo dos cheiros da flor
que agora se parte no chão
Só restou o amor-próprio
Pra consumir toda essa agonia
que só me acalma com uma espera
chamada ilusão.
terça-feira, 13 de julho de 2010
A história de hoje
Andei pensando sobre a história da humanidade e pausei em uma época triste de nossa história, que foi a época do Nazismo Alemão. Assisti a alguns documentários e a um filme (O Menino do pijama listrado) e fiquei com meu coração partido com tamanha frieza e crueldade humana. Foram cerca de 6 milhões de judeus executados e esse dado não é nada interessante. Custei a entender até que ponto a mente humana pode ser levada e a que teoria se baseia a distinção de raças. Como uma nação pode ser dividida entre duas classes, sendo uma dominante e a outra subjugada?! Trago esse pensamento para os dias de hoje e comparo os fatos. O nazismo - se tratando da maneira - não pode ser visto como igual ao que acontece hoje, mas possui algumas semelhanças discutíveis. Não falo de algo inalcançável, que ocorre em "campos de concentração", mas do nosso dia-a-dia comum! Quantas vezes classificamos pessoas pelo seu modo de falar ou de escrever? Quantas vezes olhamos a pessoa pelo o que ela veste? E as vezes que distinguimos pessoas por sua cor ou classe social? Para mim, não há muita diferença do que aconteceu em 1936... só muda porque estamos avançados (acho que só na tecnologia) em tempos e geração, e a liberdade de expressão foi conquistada (se não, não estaria aqui falando). A sociedade implanta padrões, os quais não podem ser desviados, e faz com que os modelos escolhidos para se seguir, sejam os únicos "ideais". As pessoas não mudam seus próprios "soldados" internos que marcham, fazendo sentido ao que a sociedade impõe! É difícil entender o modo que as pessoas veem os outros e os classifica como "desclassificados"; "baixa categoria".
É difícil... muito difícil entender!
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Fé insolúvel
Diante de tanta angústia e em meio a tanta escuridão... uma luz! Uma luzinha amarela, cor do sol, que ilumina o rosto com tamanha claridade, alcançando a face e o coração... mas para sentir, é preciso deixar-se tomar um banho dessa luz, abrindo a porta para que ela entre, e logo após a dizendo... "Seja bem-vinda, fé!" No percurso para chegar ao coração, ela ultrapassa a mente e seus pensamentos negativos, mas sua luz energética é tão forte e penetrável que consegue atropelar toda essa negatividade. Ela se mostra forte e irradiante e chega ao coração, sendo refletida seguidamente na boca, em forma de sorrisos e palavras como: "Sim, eu sei que vai passar!" A fé que não se desmancha, mora em um lugar que só quem a possui, conhece. Um lugar deserto, com poucas pegadas na areia, mas com uma luz tão nutritiva que continua a dar vida mesmo não havendo comida e água. Ela alimenta o doente e mantém viva a vontade de seguir os passos adiante. Mostra tudo por um lado melhor, e não faz perder a sua morada dentro de quem a tem, facilmente. É como se fosse uma semente plantada, que quanto mais água receber, mais forte ficará para se desenvolver e criar raízes. Assim, nem um vento é capaz de arrancá-la. É revitalizadora e necessário tê-la... eu tenho!
Dias sim, dias não
Tem momentos na vida, que não precisa falar muito. Os fatos falam por si sós! Adoro as pessoas, os dias, os sorrisos e decepções que tive... adoro a continuidade da vida! Ser mais, falar menos, ouvir mais e nunca ser menos. Adoro os saltos, a distância, a saudade de um tempo que se foi, das pessoas que se foram... É bom pensar no tempo, na transitoriedade das coisas, do amor platônico que hoje quase não se lembra mais! Aqueles detalhes que marcaram, e que hoje são lembrados com amor. Também é interessante pensar no futuro... de como estará a vida daqui a alguns anos. Mas melhor ainda é olhar pro agora, fazer a diferença e se deixar levar...
"Relaxa baby e flui: barquinho na correnteza, Deus dará." (Caio Fernando Abreu)
"Relaxa baby e flui: barquinho na correnteza, Deus dará." (Caio Fernando Abreu)
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Brasil
Já era! Eliminação e cabou-se! Mas e o nosso Brasil, como fica? Triste, tristinho... é isso aí gente, shit always happens! Quem sabe em 2014?!
Vamos agora partir pra outra torcida, sem ser de futebol... mas a torcida pelo progresso dito na bandeira nacional!
Vamos todos mobilizar esse país que está fatigado de injustiças e mergulhados em desigualdades que nenhuma Copa ganha seria capaz de mudar.
O futebol é sim, MUITO importante, mas não é tudo.
Choremos, mas pensemos.
A vida aqui dentro, continua... e a realidade está aí, jorrando água fria todos os dias na cara do brasileiro.
Já imaginou quantas barbaridades aconteceram e foram simplesmente 'abafadas' pela mídia, a qual estava bitolada unicamente à Copa?
Tsc...
Enfim, é esse meu último suspiro de lamento não só ao Brasil ter perdido, mas à tantas outras coisas perdidas e que ainda irão se perder nesse país, o qual quer a vida em jogo, enquanto o resto quer é ser feliz!
Quero a Ordem e o Progresso!
Vamos agora partir pra outra torcida, sem ser de futebol... mas a torcida pelo progresso dito na bandeira nacional!
Vamos todos mobilizar esse país que está fatigado de injustiças e mergulhados em desigualdades que nenhuma Copa ganha seria capaz de mudar.
O futebol é sim, MUITO importante, mas não é tudo.
Choremos, mas pensemos.
A vida aqui dentro, continua... e a realidade está aí, jorrando água fria todos os dias na cara do brasileiro.
Já imaginou quantas barbaridades aconteceram e foram simplesmente 'abafadas' pela mídia, a qual estava bitolada unicamente à Copa?
Tsc...
Enfim, é esse meu último suspiro de lamento não só ao Brasil ter perdido, mas à tantas outras coisas perdidas e que ainda irão se perder nesse país, o qual quer a vida em jogo, enquanto o resto quer é ser feliz!
Quero a Ordem e o Progresso!
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